A novela, enfim, terminou. O Grêmio confirmou, logo após a derrotra por 3x1 para o Ceará, no último sábado (19), a contratação do atacante Kléber, que estava no Palmeiras mas não vinha atuando há algum tempo por conta de um desentendimento com o técnico Luiz Felipe Scolari. Através do site oficial, o clube colocou fim a mais uma novela que se arrastava há quase um mês, quando o Grêmio iniciou os contatos com o atleta. A expectativa de contratação era grande. Ações de marketing e uma provável apresentação na Arena já eram idealizadas. Isso tomou ainda mais força quando Paulo Pelaipe, o homem do futebol tricolor, admitiu publicamente o interesse pelo atacante e afirmou que as negociações estavam avançadas, apesar de salientar sempre que eram muito complicadas.
Aos poucos os adversários gremistas foram sumindo, um a um. Falou-se num possível interesse de Flamengo, Fluminense, São Paulo e até do Corinthians, que investiria pesado na contratação do Gladiador. Ficou só querendo. “Fiel” ao interesse do Grêmio, primeiro clube a se manifestar e procurar o clube para trazer Kléber, o Palmeiras aceitou a proposta gremista e liberou o jogador para negociar. Em Porto Alegre, na casa do empresário Jorge Machado, que intermediou a negociação, o Gladiador iniciou o acerto com o clube. Conheceu alguns dirigentes, a cidade, a rotina e recebeu as garantias que precisava para vir tranquilamente para a capital gaúcha. Ainda assim, Kléber pediu um tempo para pensar. Precisava, segundo ele, conversar com a família, especialmente suas filhas que estão habituadas ao estado de São Paulo e não gostaria de passar por uma mudança. Mas ele sabe que sua vida não pode parar. Pediu, por três vezes, prazos para pensar. Foi atendido por Odone em todos. Convenceu a família e disse ‘sim’ ao Grêmio. Restou, apenas, a negociação com o Cruzeiro, que também tem vínculo com o atleta. Nada complicado. Em rápida negociação com o presidente do clube Zezé Perrella, o Grêmio incluiu o lateral-esquerdo Gilson, emprestado ao América-MG, e quitou a quantia pedida pelo clube mineiro para liberar o Gladiador.
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